domingo, 20 de abril de 2014

E Jesus, tendo ouvido isto, disse-lhes: Os sãos não necessitam de médico, mas, sim, os que estão doentes; eu não vim chamar os justos, mas, sim, os pecadores ao arrependimento. Marcos 2:17

O Senhor Jesus usou termos como “doentes” e “médico”. Isso nos lembra de locais onde essas pessoas costumam estarem com freqüência, os hospitais.

Quando comparamos a Igreja a um grande hospital, levando em consideração os termos “doentes” e “médico” usados por nosso Senhor, podemos ... pensando literalmente em um hospital, vemos que existem ambulâncias. Veículos usados para ir até onde estão pessoas doentes, machucadas e que necessitam serem tratadas e trazidas ao hospital com certa urgência. São nas ambulâncias que os primeiros socorros são dados. E depois de estabilizados, são trazidos para receber atendimento mais aprofundado, criterioso e serem observados com mais calma.
O grande hospital-Igreja também deve ter essa função. Ir até onde estão os doentes e lá dar os primeiros cuidados e socorros. Isto é o que o Senhor Jesus nos declara em Marcos 16:16. Ir ou indo até onde estão os que precisam. Esta é grande comissão. Isto faz parte da missão desse grande hospital chamado Igreja.
Podemos entender essas ambulâncias de forma espiritual, como os braços e pernas da Igreja. É o evangelismo pessoal atuando onde convivemos e estamos. A ambulância espiritual alcançando o colega de trabalho, de escola, de faculdade. Pode ser indo até nosso vizinho, nosso parente. Pode ser na fila do banco, no ponto de ônibus, enfim, onde estivermos, podemos ser as ambulâncias desse grande hospital, levando os primeiros cuidados, socorros aos doentes sem Deus, espalhados por esse mundo.
Mas, também existem os que chegam por conta própria, (se bem que entendo que é Deus que os move para a Igreja), e que devem ser acolhidos por esse hospital espiritual, pela comunidade cristã. Aqui vale também o ensino de Cristo, pois temos que recebê-los e encaminhá-los aos diversos setores, alas, especialidades (ministérios) desse grande hospital (1 Cor. 12; Efésios 4).
O interessante é que assim como em um hospital que possui pessoas designadas e destacadas para várias especialidades, funções e serviços, na Igreja também existem uma diversidade e variedade de dons, talentos, funções e serviços (ministérios), revelando a importância que Deus dá ao trabalho em equipe e a participação de todos os crentes na vida da Igreja. Todos têm funções e serviços a realizar.

Veja como existem muitas semelhanças entre a Igreja e um hospital:

A Maternidade: Nos melhores hospitais sempre existe a maternidade. É ali que nascem os bebês. É onde ocorrem os partos. Na Igreja também isso deve ser uma constante (João 3:7). Os novos nascimentos devem ocorrer. Igreja que não vive a experiência de ter nascimentos, onde não se tem bebês espirituais, está em processo de estagnação, de decadência espiritual.
Mas, assim como em um hospital existem aqueles que fazem os partos e aqueles que cuidam dos bebês imediatamente aos partos, na Igreja também Deus capacita pessoas para tais funções (ministérios). Os nascimentos, os partos se dão pelo poderoso convencimento do Espírito através da pregação do Evangelho. Os pregadores, evangelistas e ensinadores da Palavra de Deus têm parte nisso. Deus os capacita extraordinariamente para exercer esses ministérios visando alcançar os pecadores perdidos (os pacientes). Após isso são encaminhados ao Berçário.
No berçário entra o trabalho dos enfermeiros (as) espirituais, cuidando dos bebês que acabaram de nascer.
É necessário aquecê-los, dar-lhes carinho e amor, encaminhá-los a primeira mamada, muitas vezes niná-los, dar o “colinho”, enfim, observá-los com cuidado e zelo, pois ainda são totalmente incapazes de viver sozinhos. São bebês. Precisam que alguém cuide deles.
Talvez Deus tenha capacitado você para ser um destes que servem na maternidade ou no berçário espiritual. Talvez seu ministério seja encaminhar aos partos ou cuidar dos bebês espirituais.

A Pediatria: Nos hospitais existe uma área destinada ao atendimento às crianças. Na Igreja, quando os bebês são bem cuidados e alimentados adequadamente, eles crescem e se tornam crianças. Estão se desenvolvendo (1 Cor. 3: 12). E também necessitam de cuidados especiais.
Nesta fase já conseguem pegar os alimentos e comer até sozinhos. Porém, não discernem o bom alimento daquele que pode prejudicar-lhes a saúde. Ainda precisam que alguém prepare o que vão comer (é preciso preparar a famosa "papinha" ou a mamadeira que alguns teimam em não deixar).
Importante saber que gostam muito de alimentos que são saborosos ao paladar. Não são simpáticos àqueles que são fundamentais para o bom crescimento. Preferem os doces, as guloseimas e tudo que lhes traz satisfação naquele momento. Também fazem muita bagunça e barulho. São extremamente sensíveis e melindrosos. Choram à toa. Dormem quando é pra ficar acordado e ficam acordados quando é pra dormir. Quebram as coisas. Falam o que não é pra falar. Ficam “emburrados” e gostam muito de ser elogiados.
Ora, são crianças. O que podemos esperar? Não podemos exigir deles que tenham atitudes de adultos. Chegarão lá.
Temos que ter paciência, amor e entender isso.
Por isso, precisam de pessoas cuidando deles.
A boa alimentação (discipulado, ensino, aconselhamento...) são alimentos essenciais para as crianças crescerem, mas não esqueça de vez em quando de levá-las para passear (momentos de comunhão), de brincar com elas (confraternizações, eventos) e de demonstrar seu amor de forma objetiva (ouvindo-as e dedicando a elas sua atenção). Tudo isso faz parte da boa infância, inclusive espiritual.
Talvez você seja uma dessas pessoas que Deus capacitou para cuidar das crianças espirituais nesse grande hospital que é a Igreja.

A Clínica Geral: Nos hospitais e clínicas, os clínicos gerais são aqueles que tratam, a princípio, de todo tipo de enfermidade crônica em seu diagnóstico inicial. Quando verificam qual tratamento devem disponibilizar ao doente o encaminham a um especialista naquela área.
Na Igreja podemos encontrá-los realizando o trabalho de ensino de uma forma geral. Podem ser professores de Escola Bíblica ou líderes de grupos pequenos, por exemplo. Levam o alimento a todos e o remédio necessário àqueles que estão sendo tratados de enfermidades espirituais crônicas, como é o caso de pessoas que sempre ficam doentes da mesma enfermidade. São curadas, mas por não cumprir com as observações e medicamentos prescritos voltam a ficar doentes. Precisam ser corrigidas e advertidas de tais atitudes. Os clínicos gerais tem muitas vezes essa função.
Talvez Deus tenha capacitado você para ser um clínico geral.

A Ala Cirúrgica: Os cirurgiões são aqueles responsáveis pelas operações mais delicadas e indispensáveis quando os demais tratamentos não surtiram o efeito desejado. São tratamentos drásticos. Não há mais a possibilidade desses doentes serem curados através de medicação ou tratamentos mais comuns. É necessária uma cirurgia.
Na Igreja ou através da Igreja, muitas vezes isso também é necessário para que o doente seja restaurado ou até salvo.
A cirurgia é dolorosa e sofrida. Muitas vezes é demorada e trabalhosa. Requer um período de preparação e após, de restabelecimento. Mas, se feita corretamente e se seguida de todas as precauções e cuidados, restaura a qualidade de vida do doente. Espiritualmente isso também é um fato. Não podemos expulsar (excluir) doentes simplesmente porque estão doentes. Não é pra isso que existe o hospital (Igreja)? Não podemos mandar embora os que precisam ser tratados. Esse não é o papel de um hospital, e muito menos de uma Igreja verdadeiramente cristã.
Deus capacita certos crentes para esta tarefa (ministério). São líderes que entendem a importância e o momento certo de efetuarem essa operação. São homens e mulheres de Deus, capacitados, vocacionados e preparados para esse delicado trabalho.
Você pode ser um destes. Já pensou nisso?

O CTI: Este local é temido por todos. Quando se está internado no CTI corre-se sério risco de morte. Geralmente, aqui as pessoas estão em coma, ou seja, muitas estão vivas apenas porque aparelhos assim o permitem.
Estão quase mortas. Já não conseguem se comunicar com as demais pessoas. Não falam. Não vêem. Estão inconscientes.
Espiritualmente, muitos assim se encontram. Já não conseguem ver as coisas espirituais, não conversam mais sobre as coisas de Deus e não percebem que a consciência foi cauterizada pelo pecado que estão cometendo constantemente. Alguns já serviram e trabalharam em um hospital local (igreja local), mas hoje estão tão doentes quanto os que um dia trataram.
Estão vivos espiritualmente porque alguém ainda ora e intercede por eles. Estão ainda vivos porque Deus ainda os ama e os tem preservado.
Porém, precisam de tratamento intensivo. Precisam de remédios específicos e de muita paciência, para que novamente voltem à vida que já desfrutaram.
O coma pode durar horas, dias, meses e até anos. Requerem dos médicos e enfermeiros que trabalham nesse setor muita perseverança, esperança, confiança e fé.
Mas, enquanto estiverem ligados pelos aparelhos, tudo pode mudar.
Você pode ter sido chamado e capacitado por Deus para trabalhar em um CTI espiritual e cuidar dessas pessoas enquanto estão inconscientes, até que despertem.

A Geriatria: Esta área é separada para os mais idosos, ou seja, aqueles que já viveram muitos anos e agora estão em sua velhice. Os cuidados aqui são tão especiais quanto para as crianças. Alguns dizem que nessa fase voltamos a ser crianças.
Os nossos queridos mais experientes necessitam também de uma alimentação adequada a sua idade. Alguns ficam doentes com enfermidades próprias da idade, causadas muitas vezes pelo excesso de trabalho durante a vida ou ainda pela má alimentação que tiveram. Alguns têm feridas antigas que carregam sem ainda estarem cicatrizadas. Também requerem atenção e carinhos constantes, mas acima de tudo possuem uma sabedoria de vida sem igual que não pode e não deve ser desprezada.
Gostam muito de conversar e de contar os acontecimentos ocorridos na sua vida. Ouvi-los com atenção sincera além de ser remédio para eles, nos traz conhecimento para nossa vida.
Aprendemos muito com eles. E mais, um dia lá estaremos.
Quem sabe, você não foi capacitado por Deus para cuidar deles.

Percebeu como existem muitas semelhanças entre um hospital literal e uma igreja local.
Há muitas outras, porém creio que essas já bastam para compreendermos nossa missão.

E sendo assim, algumas perguntas são pertinentes.

Qual sua especialidade nesse grande hospital que é a Igreja?
Temos como membros dessa Igreja nos preocupado com os doentes que estão fora de nossas paredes?
Temos nos preocupado em alcançá-los?
Temos nos preocupado com os doentes dentro de nossas paredes?
Temos buscado curá-los ou temos expulsado muitos porque estão sofrendo de enfermidades graves?
Temos tido paciência?
Temos compreendido que as enfermidades, muitas vezes são acompanhadas de revolta e desânimo? Temos aplicado o bom remédio de Deus? Temos amado o suficiente?

Finalmente, observando a analogia usada por Cristo, temos entendido que a Igreja Cristã, também pode ser entendida como o maior hospital desse mundo?

O dono desse hospital e de todos que nele trabalham garante a vitória sobre a enfermidade que assola a humanidade, o pecado.
Comuniquemos, revelemos e apliquemos o remédio para a cura dos doentes. Remédio esse que um dia nos foi comunicado, revelado e aplicado, Jesus Cristo.


Pr. Magdiel G Anselmo.

sexta-feira, 4 de abril de 2014


“A IGREJA É UM HOSPITAL
 PARA DOENTES
E NÃO UM MUSEU PARA SANTOS”
Base: Jesus, porém, ouvindo, disse-lhes: Não necessitam de médico os sãos, mas, sim, os doentes. Mateus 9:12

A igreja precisa ser mais hospital
 e menos tribunal.

Indiscutível! Quando a igreja alcançar este patamar, creio eu que estará finalmente vivendo o verdadeiro evangelho de Jesus, em atitudes. Enquanto as igrejas discriminam pessoas de outras crenças religiosas (até da mesma crença, porém de outra denominação que tem uma visão diferenciada do evangelho, sem comprometer o principal), pessoas embriagadas, mendigos, drogados, homosexuais, prostitutas ou simplesmente pessoas que se vestem de maneira não adequada para os parâmetros cristãos, nunca viveremos o verdadeiro Evangelho de Boas Novas. Parece muitas vezes que os pecadores do mundo não têm direito a buscar a verdade, a salvação, o consolo, as curas pros seus males sejam quais forem, pois mesmo sendo coisas "pequenas" os "não pecadores" de dentro da igreja os discriminam, e na melhor das hipóteses, não o recebem com o amor de Cristo


o Espírito Santo usa Pedro para dizer no livro de Atos 10.34 "Então, falou Pedro, dizendo: Reconheço, por verdade, que Deus não faz acepção de pessoas."

Parece que esquecemo-nos de onde viemos, e que esta Graça nos alcançou. O sangue derramado por Jesus nos dá a dimensão clara, que foi derramado para igualar os homens e não para promover alguns, ou familias influentes, ou no fazer donos exclusivos de Jesus e do seu amor.

Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus; Romanos 3:23

"Tendo Jesus ouvido isto, respondeu-lhes: Os sãos não precisam de médico, e sim os doentes: não vim chamar justos, e sim pecadores." Mc 2.17.

O evangelho de Jesus está na simplicidade e no amor dos corações. Não existe Evangelho de Boas novas se vivermos, nas coisas antigas e nas mediocridades do mundo no orgulho de achar que somos maiores e melhores, na soberba de presumir que o outro é inferior, na empafia de minha condiçao socio economica. Reafirmo que o Evangelho veio e, é para nivelar as pessoas, infelismente muitos acham que por serem ou estarem evangelicos sao maiores ou melhores, mas somos chamados de servos e mais diz a s Sagradas letras que

Assim também vós, quando fizerdes tudo o que vos for mandado, dizes: Somos servos inúteis, porque fizemos somente o que devíamos fazer. Lucas 17:10

"Tendo Jesus ouvido isto, respondeu-lhes: Os sãos não precisam de médico, e sim os doentes: não vim chamar justos, e sim pecadores." Mc 2.17.
"Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade do meu Pai, que está nos céus. Muitos, naquele dia, hão de dizer-me: Senhor, Senhor! Porventura, não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres?" Mt 7.21-22.
O que diz no versículo 23? Alguém sabe? Temos muito que mudar, ou então teremos grandes surpresas no dia do juizo final!


Itamarati Santos
Roberto Melo