terça-feira, 25 de julho de 2017



E quando o Filho do homem vier em sua glória, e todos os santos anjos com ele, então se assentará...
E quando o Filho do homem vier em sua glória, e todos os santos anjos com ele, então se assentará no trono da sua glória; E todas as nações serão reunidas diante dele, e apartará uns dos outros, como o pastor aparta dos bodes as ovelhas; E porá as ovelhas à sua direita, mas os bodes à esquerda. (Mateus 25:31-33)

Certa vez Jesus num sermão profético faz uma analogia entre dois tipos ou classes de cristãos que estarão diante Dele : Os bodes e as ovelhas. Pesquisando as características deste dois tipos de animais  pudemos perceber neste sermão profético o quanto podemos identificar dentro do aprisco de Deus aquelas pessoas que se assemelham a um e a outro .

Ovelhas:  São animais dóceis, inocentes e são criadas em rebanhos(juntos). Quando se perde do rebanho, se torna presa fácil dos lobos. A ovelha não sabe distinguir e discernir entre o alimento bom , ou seja, a erva boa e a má. É por isso que precisa de um pastor que a guie.  Aliás, para corrigir e acudir a ovelha o pastor usa 2 instrumentos: A vara e o cajado. Com a vara o pastor espantava as as feras que tentassem atacar o rebanho, bem como,  servia pra atordoar a ovelha que tentava fugir do cajado.  Já o cajado serve para evitar que a ovelha se espalhe e vá onde não é permitido. O cajado tinha um gancho que servia para resgatar a ovelha pelo pescoço ou pelo corpo caso a ovelha caísse em algum lugar perigos. Esta era forma de resgatar a ovelha e a protege-la. É por isso que o salmista diz que a vara e o cajado do bom pastor o consolavam, pois estes instrumentos serviam para conduzir a ovelha aos pastos verdejantes , as águas tranquilas e  o livra-la da morte(Sl 23:2).  A ovelha é totalmente dependente ao pastor ,não sabendo se defender dos inimigos, mas  recebendo a orientação, o alimento e a disciplina Dele. Outra característica da ovelha é que ela deixava ser tosada, sem reações contrárias, ou seja, deixa que tirem "seus excessos” sem machucar ninguém. Ela também conhece a voz do Seu Pastor. (João 10)

O Bode: Já o bode é o oposto. É um animal briguento, traiçoeiro, arredio,fedido(sujo), marrento e atrevido. Alimenta-se de tudo que encontra. Não aceita repreensão , é desobediente e intratável. Buscam estar no topo das montanhas, sendo ousados, atrevidos e teimosos. Por isso a expressão "vai dar bode” significa ” vai dar azar”.  Por ser atrevido afronta a espécie que cuida, ou seja, o homem. Este animal é avesso ao controle humano, bem diferente das ovelhas. Com este animal toda a cautela é pouca, pois estes animais são ativos e destruidores não importando os danos causados.

Resumindo , a verdadeira ovelha do Senhor ouve sua voz e aceita Sua disciplina. É dócil, pacífica e obediente.  É justa e tem prazer em servir aos outros sem que peçam. Já o cristão bode além de não aceitar a direção do Seu Pastor , não aceita ser disciplinada por ninguém, pois tem prazer em brigar (contender) e fazer confusão.  O bode prefere se isolar, tudo que faz reclama e suas intenções são baseadas na sua individualidade do que na coletividade.

Não podemos ignorar essa verdade em nosso meio, achando que todos os cristãos que congregam são ovelhas do aprisco do Senhor. Também não podemos ficar  julgando antecipadamente se o cristão é ovelha ou bode. Mas a questão é que esses dois tipos estão inseridos na Igreja do Senhor, não podemos ignorá-los.
Mas será  Jesus é que irá separa-los !!!

Mas cabe a nós analisarmos se nossa vida se assemelha a uma dessas classes.

No final veremos quem são as ovelhas, os filhos benditos do Pai e os bodes, aqueles que estarão a parte no Reino de Deus.

E o diferencial para distingui-los será a forma de serviço a Deus e a aos seus irmãos.

Como está escrito:

E porá as ovelhas à sua direita, mas os bodes à esquerda. Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo;
Porque tive fome, e destes-me de comer;
tive sede, e destes-me de beber; 
era estrangeiro, e hospedastes-me; 
Estava nu, e vestistes-me; 
Adoeci, e visitastes-me; 
Estive na prisão, e foste me ver.
Então os justos lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, e te demos de comer? ou com sede, e te demos de beber? E quando te vimos estrangeiro, e te hospedamos? ou nu, e te vestimos? E quando te vimos enfermo, ou na prisão, e fomos ver-te?
E, respondendo o Rei, lhes dirá: Em verdade vos digo que quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes.
Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos; Porque tive fome, e não me destes de comer; tive sede, e não me destes de beber; Mateus 25:33-42

Escrito por  Anderson Cassio de Oliveira. Líder do Ministério Com Cristo, avivalista apologético, trabalha principalmente com ensino, discipulado e serviço cristão, voltados a levar a Igreja do Senhor a um avivamento genuíno (com base nas Escrituras).

Fonte: Gospel Prime

sexta-feira, 21 de julho de 2017


”Fiquem satisfeitos com o que vocês têm, pois Deus disse: “Eu nunca os deixarei e jamais os abandonarei” (Hebreus 13:5, NTLH).

Você fica feliz quando um amigo consegue o carro que você quer ter? Ou quando ele consegue o emprego, a namorada, a aprovação no vestibular, e você não?

Uma das lutas que o cristão tem que travar todos os dias é contra a inveja. Ela pode ser definida como o “sentimento de pesar ou ressentimento porque o outro está se salientando ou se saindo bem”.

A inveja também é atiçada pelo desejo de comparação: “Ele tem roupa melhor, é mais rico, tira notas melhores, é mais forte do que eu, é mais competente, joga melhor. Como chegou há tão pouco tempo e já está na posição que levei anos para conquistar?”

Num grau maior, a inveja chega a desejar à pessoa invejada todo o tipo de infortúnio. Maldosamente, quero que ele se saia mal na prova; que ela fique rouca no dia de cantar para que eu possa cantar no lugar dela; que ele fique doente para eu substituí-lo; que a namorada lhe dê o fora; etc.

A gravidade da inveja fica bem patente na declaração de Salomão: “O rancor é cruel e a fúria é destruidora, mas quem consegue suportar a inveja?” (Pv 27:4).

Ela acontece na família e entra no círculo de amigos separando antigas amizades. Em lugar de confraternizar, começam a vigiar um ao outro. Aparece no ambiente de trabalho, criando um clima de suspeita, insegurança e a tendência de desacreditar os outros.
Numa pequena paródia intitulada “A inveja foi à igreja”,

Elva McAllister conta que a inveja, sendo muitas, sentou-se em cada banco da igreja. Apontava sedas e lãs e pendurava uma etiqueta de preço em cada blazer e gravata. Depois foi ao estacionamento para ver os cromados e cores dos carros. Entrou na igreja juntamente com o coral, e ficou provocando a todos para que se comparassem uns com os outros. Mas, ao conferir os resultados, não se sentiu tão bem porque alguns de seus clientes tinham tomado o antídoto da graça e usavam em suas roupas uma flor chamada amor.

Isso mesmo, o antídoto contra a inveja é a graça. E Paulo complementa dizendo: “O amor […] não inveja” (1Co 13:4). “Aprendi o segredo de viver contente em toda e qualquer situação, […] tendo muito, ou passando necessidade. Tudo posso naquele que me fortalece” (Fp 4:12, 13).

Texto: José Maria Barbosa Silva