A QUE VOCÊ ESTÁ DANDO OUVIDOS?
“Eu vi a glória do Deus de Israel que vinha do
oriente. A sua voz era como a voz de muitas águas, e a terra resplandeceu por
causa da sua glória”. - Ezequiel 43.2
O profeta Ezequiel ouviu a voz do Senhor e foi este
o testemunho acerca dela: era como a voz de muitas águas! Mas esta não foi à
única ocasião em que ele a ouviu desta forma. Logo no início de seu livro
encontramos um relato de uma visão que o Senhor lhe dera, e nela ele comenta
acerca da voz do Senhor:
“Andando eles ouvi o ruído das suas asas, como o
ruído de muitas águas, como a voz do Onipotente, a voz de um estrondo, como o
estrépito de um exército; parando eles, abaixavam suas asas”. -
Ezequiel 1.24
Vale ressaltar expressões como “ruído” e “estrondo” ao se falar da voz do Senhor como a voz de muitas águas, pois neste paralelo, a verdade que se quer transmitir não está necessariamente ligada à água, mas ao BARULHO que ela faz. Além do profeta Ezequiel também tem o profeta Jeremias dando testemunho disto:
Vale ressaltar expressões como “ruído” e “estrondo” ao se falar da voz do Senhor como a voz de muitas águas, pois neste paralelo, a verdade que se quer transmitir não está necessariamente ligada à água, mas ao BARULHO que ela faz. Além do profeta Ezequiel também tem o profeta Jeremias dando testemunho disto:
“Fazendo ele [Deus] ouvir a sua voz, grande
estrondo de águas há nos céus, e sobem os vapores desde os confins da terra.
Envia os relâmpagos com a chuva, e tira o vento dos seus tesouros”. - Jeremias
51.16
Tal quais os dois profetas, o apóstolo João em seu exílio na ilha de Patmos também teve uma profunda experiência com Deus, na qual viu o Senhor ressuscitado e ouviu a sua voz; e seu relato é idêntico aos que já vimos, mostrando ser esta uma característica pertencente à voz de Deus:
Tal quais os dois profetas, o apóstolo João em seu exílio na ilha de Patmos também teve uma profunda experiência com Deus, na qual viu o Senhor ressuscitado e ouviu a sua voz; e seu relato é idêntico aos que já vimos, mostrando ser esta uma característica pertencente à voz de Deus:
“Os seus pés eram semelhantes a latão reluzente,
como que refinado numa fornalha, e a sua voz como a voz de muitas águas”
- Apocalipse 1.15
Temos três testemunhos: o de Ezequiel, o de Jeremias e o de João. E a Bíblia diz que pela boca de duas ou três testemunhas se estabelece toda questão (2Co. 13.1). Portanto, isto não é apenas um exemplo ou alegoria, é uma doutrina. Não é um mero detalhe em meio a uma descrição, e sim uma ênfase das Escrituras. A voz do Senhor é como a voz de muitas águas!
Deus quer que entendamos e vivamos esta verdade. Sua voz em nossas vidas deve ser como a voz de muitas águas.
Temos três testemunhos: o de Ezequiel, o de Jeremias e o de João. E a Bíblia diz que pela boca de duas ou três testemunhas se estabelece toda questão (2Co. 13.1). Portanto, isto não é apenas um exemplo ou alegoria, é uma doutrina. Não é um mero detalhe em meio a uma descrição, e sim uma ênfase das Escrituras. A voz do Senhor é como a voz de muitas águas!
Deus quer que entendamos e vivamos esta verdade. Sua voz em nossas vidas deve ser como a voz de muitas águas.
O SIGNIFICADO
Se a expressão “voz como de muitas águas” não é apenas uma menção ou detalhe, mas uma ênfase e doutrina escriturística, então é de suma importância que compreendamos o significado da terminologia bíblica. O que é ter voz como de muitas águas? Não é a quantidade de água em si que oferece o exemplo utilizado nas Escrituras, mas vimos que a expressão aparece ligada a outros termos como “ruído” e “estrondo”; o exemplo, na verdade, está ligado ao BARULHO das águas. Alguém pode estar no meio do oceano, olhar à sua volta e ver muitas águas, mas ainda sim estar tudo em silêncio; não é da quantidade de água em si que a Bíblia fala, mas sim de seu ruído. Embora no caso de uma queda d’água, quanto maior for o volume de água maior será também o ruído...
Eu creio que o paralelo que Deus oferece é este, o de quedas d’água, cachoeiras, cataratas, ou qualquer outro nome que aponte para o ruído de águas, como as ondas bravias do mar, por exemplo. Até mesmo as chuvas (tempestades) são apresentadas assim neste exemplo bíblico, pois a idéia é esta: ressaltar a intensidade da voz divina.
Quando nos aproximamos de quedas de águas, por exemplo, as Cataratas do Iguaçu, podemos observar que quanto maior o volume de água, maior será o ruído que ouviremos. Estive lá algumas vezes, inclusive na minha lua-de-mel, quando Deus falava destas verdades comigo, e é um espetáculo e tanto! Mas lá em Foz do Iguaçu, podemos ouvir o ruído das águas sem que ele impeça nossa conversa, pois é possível ouvirmos uns aos outros visto que os visitantes não têm como se aproximar tanto das cataratas.
Podemos até molhar a roupa do corpo devido à umidade do ar, mas mesmo nos pontos turísticos mais próximos das cataratas ainda não se chega perto o suficiente para que nossa voz seja encoberta. Contudo, se formos a uma cachoeira de menor volume de água e de queda também menor, mas colocarmo-nos debaixo dela ou mesmo bem próximo às pedras onde ela cai, poderemos experimentar o barulho dela encobrindo nossa voz e impedindo até mesmo conversas, pois o provável é que ninguém ouvirá ninguém.
O ruído de muitas águas é, em outras palavras, um ruído que encobre os outros ruídos. Assim também é a voz do Senhor: UMA VOZ QUE ENCOBRE AS OUTRAS VOZES! E aqui deparamo-nos com um princípio poderoso: Deus quer que sua voz chegue com tamanha intensidade em nossas vidas que cheguemos a ponto de não ouvir mais nenhuma outra voz. Ele quer que sua Palavra PREVALEÇA sobre toda e qualquer voz neste mundo, a ponto de se poder dizer de nossas vidas o que se disse em Éfeso: “Assim a palavra do Senhor crescia poderosamente, e prevalecia.” (At. 19.20.)
O que aconteceu nesta cidade da Ásia pode (e deve) acontecer conosco! Afinal não foi na cidade em si que a Palavra cresceu, mas na vida dos habitantes dela; e se ocorreu a eles pode nos ocorrer também. Quando a Bíblia fala sobre o crescimento da Palavra, fala de como ela cresce na vida das pessoas. À medida que damos espaço à Palavra do Senhor, inclinando nosso coração a ela, experimentamos uma INTENSIDADE MAIOR de sua operação em nossas vidas.
Mas note que a Palavra não apenas crescia, mas PREVALECIA. E prevalecia sobre o quê? Sobre outras vozes e ruídos. Isto é que é experimentar a voz do Senhor como voz de muitas águas. É ouvi-la tão intensa e fortemente que não ouvimos mais nenhuma outra voz!
Por outro lado, há pessoas que experimentam justamente o contrário: outras vozes é que vivem encobrindo a voz do Senhor em suas vidas.
Creio que há um fator determinante que diferencia um grupo do outro. A palavra de Deus não iria prevalecer na vida de um e de outro não sem um motivo. O que determina esta diferença?
A DISTÂNCIA INFLUENCIA
Citei como exemplo de ruído de águas, as Cataratas do Iguaçu, onde podemos perceber o barulho das águas sem deixarmos de conversar uma vez que, pela distância, o ruído não chega a atrapalhar-nos. E ao comentar sobre uma catarata barulhenta (mas não o suficiente para encobrir todos os outros ruídos), o fiz com o propósito de chamar-lhe a atenção para uma outra verdade: a distância que permanecemos da água influencia muito!
Ao entrar no Parque Nacional do Iguaçu, ainda na estrada para as quedas não podemos ouvir o ruído da água, mas assim que nos aproximamos delas no último quilômetro já começamos ouvi-las. Mas mesmo quando estamos no ponto de observação mais próximo, ainda podemos conversar. Porém, se houvesse um meio (seguro!) de nos aproximarmos tanto de uma das quedas, a ponto de quase nos colocarmos debaixo dela, então seria impossível conversar ou ouvir outro som, pois o barulho da água PREVALECERIA sobre todos os outros.
Assim também se dá com a voz de Deus. Se nos aproximarmos de sua Palavra, ela encobre as outras vozes. Mas se nos distanciarmos, podemos chegar a um ponto onde os outros ruídos acabam sendo mais altos que a Palavra de Deus em nossas vidas.
O propósito divino é que estejamos tão próximos da Palavra que ela prevaleça sobre toda e qualquer voz, abafando-a por completo.
Não estou falando do quanto você conhece ou lê a Bíblia, mas do quanto você está (ou não) perto! A quantidade de água não afeta tanto como a PROXIMIDADE dela... Mencionei que em Foz do Iguaçu é possível conversar sem que o ruído da água abafe completamente nossa voz; mas há alguns anos conheci uma pequena cachoeira que conseguiu esta façanha! Veja bem, não há como compará-la com as Quedas do Iguaçu, cuja altura e volume de água são incalculavelmente superiores, porém, esta pequena cachoeira localizada no município de Candói, no Paraná, conseguiu abafar minha voz!
Havíamos realizado um acampamento com os jovens da igreja, e descobrimos nas proximidades do local do acampamento a tal cachoeira. Devido ao bom tempo que desfrutávamos naquele dia e a consciência de que por causa das chuvas abundantes que caíra nos dias anteriores haveria um lindo espetáculo, dirigimo-nos com um grupo de jovens para lá. Ao chegarmos, a maioria de nós não resistiu ao calor e decidiu se colocar debaixo do véu de água... e foi curioso descobrir que embora não parecesse uma cachoeira tão forte, mal conseguíamos ouvir uns aos outros enquanto debaixo daquela queda d’água.
A lição que aprendi com este exemplo! O que faz a diferença não é o tanto de água que cai, mas se eu estou ou não próximo a ela! Em Foz do Iguaçu o volume de água era muito maior do que este em Santa Clara, no Candói. Mas o fato de eu ter me aproximado mais da menor cachoeira, pôde me levar a atribuir a ela um ruído maior do que o aquele que trago na memória referente às belas Cataratas do Iguaçu.
Semelhantemente, há crentes que conhecem a Bíblia já há muitos anos, e o tanto que a leram e estudaram é semelhante ao volume de águas do Iguaçu, é muita coisa! Mas não vivem próximos da Palavra, e ela não é suficiente para abafar as outras vozes em suas vidas!
Por outro lado, temos irmãos que pelo pouco tempo que servem ao Senhor, suas águas (conhecimento da Palavra) são de um volume tão menor que as do Iguaçu que só podem ser comparadas com esta pequena cachoeira da qual me referi. Só que como vivem tão próximos da luz, que possuem da Palavra, ela é suficiente para PREVALECER em suas vidas e abafar as outras vozes.
Portanto, não é o estar em Foz do Iguaçu ou no Candói que determina a diferença, mas a que distância cada um se encontra das suas águas! Se o mais novo na fé e o de menor conhecimento entra debaixo da sua cachoeira, e o mais velho na fé e o de maior conhecimento permanece longe de sua catarata, em quem a Voz de Deus está chegando mais alto? É óbvio que nos que está próximo daquilo que já possuem. É naquele que se aproxima mais, e não no que conhece mais.
A voz do Senhor será como voz de muitas águas, encobrindo as outras vozes e ruídos, somente quando nos colocarmos próximos a ela.
O QUE É ESTAR PRÓXIMO
O que é, então, estar próximo? É não apenas ler e conhecer as Escrituras, mas permitir que o Espírito Santo trabalhe em nós com a Palavra. Por exemplo, eu posso ser um profundo conhecedor (e até ensinador) da fé bíblica; dizer às pessoas: as Escrituras dizem isto, isto e aquilo... Mas na minha vida cristã, na hora em que eu precisar exercitar minha própria fé, ser vencido pela voz da dúvida. Já um cristão novo convertido, que não tenha nenhuma bagagem tão profunda de Bíblia e nem saiba explicar a fé, pode ler uma porção da Palavra, uma promessa, e permitir que o Espírito Santo trabalhe em seu íntimo revelando a Palavra, o que fará com que ela se torne “voz como de muitas águas” em sua vida. Terá então provado o poder da Palavra do Senhor abafando a voz da incredulidade e dando-lhe vitória no combate da fé.
Não estou dizendo que não há valor em estudar e conhecer as Escrituras; você deve dedicar-se a isto o MÁXIMO que puder (2Tm. 2.5). Quem dera que cada crente lutasse contra a ignorância em busca de mais e mais da Palavra de Deus. Seria uma verdadeira revolução! Mas o que quero dizer é que apenas isto não basta e nem tampouco determina o sucesso de nossa vida cristã. Precisamos conhecer E NOS MANTER PRÓXIMOS da Palavra; não podemos nos distanciar.
Distanciar-se não é deixar de saber, mas sim deixar de ser sensível, viver e experimentar aquilo que conhecemos. Trata-se de perder a consciência espiritual daquela verdade e, conseqüentemente, impedir que o Espírito Santo prossiga trabalhando naquela área de nossas vidas.
Nestes dias o Pai Celeste está nos convocando para que nos aproximemos novamente das águas e permitamos que elas abafem as outras vozes e ruídos em nossas vidas.
DIFERENTES TIPOS DE VOZES
Ao escrever aos coríntios, Paulo mostrou nos capítulos 12 e 14 de sua primeira epístola, que Deus é um Deus que fala. Diz que já não mais servimos aos ídolos mudos (1CO. 12.2), mas ao Deus vivo que fala com cada um de nós; e então cita os dons do Espírito como um dos diferentes meios pelos quais Deus fala. Mas ao mostrar que podemos ouvir a voz do Senhor, ele também deixou claro que podemos ouvir outros tipos de vozes:
“Há, por exemplo, muitas espécies de vozes no
mundo, e nenhuma delas é sem significado”. - 1Coríntios 14.10
Lemos que não somente há línguas diferentes, mas
VOZES diferentes. Ouvimos muitas espécies de vozes em nossa vida espiritual; o
diabo, o mundo e a carne, nossos cruéis inimigos, tentarão de todas as formas
abafar a voz de Deus em nós para que lhes demos ouvidos. Mas, por outro lado,
se deixarmos a Palavra de Deus se manifestar com “voz como de muitas águas”,
então as demais vozes é que serão encobertas e a Palavra do Senhor prevalecerá.
Há muitos tipos de vozes no mundo. Às vezes sentimo-nos pressionados a dar ouvidos a uma voz que não se harmoniza com a de Deus. Reconhecemos que a voz do Senhor diz o oposto, sabemos que estamos errando, mas ainda assim, ficamos de tal maneira presos que acabamos por seguir na direção errada. E depois nos frustramos, condenamos e lamentamos.
Questionamos: Por que não ouvimos a Palavra de Deus? Como é possível saber o que o Senhor diz, e ainda fazer o contrário?
A razão é que estamos distantes da Palavra de Deus naquela área; esta é a única e grande verdade do por que isto ocorre! Se nos aproximarmos do que Deus diz, recebendo a vida e a revelação do Espírito Santo naquela área, então as outras vozes serão encobertas. Se nos afastarmos da Palavra (e não me refiro ao Livro em si, mas à Palavra VIVA), então as demais vozes é que se sobressairão. Que voz tem prevalecido em tua vida?
Sugerimos abaixo algumas destas muitas espécies de vozes que costumamos ouvir. Para cada uma delas o princípio de vitória é o mesmo: VOLTAR À PALAVRA. Não apenas ler, mas meditar e deixar que o Espírito da Verdade opere no íntimo, avivando a consciência espiritual...
Há muitos tipos de vozes no mundo. Às vezes sentimo-nos pressionados a dar ouvidos a uma voz que não se harmoniza com a de Deus. Reconhecemos que a voz do Senhor diz o oposto, sabemos que estamos errando, mas ainda assim, ficamos de tal maneira presos que acabamos por seguir na direção errada. E depois nos frustramos, condenamos e lamentamos.
Questionamos: Por que não ouvimos a Palavra de Deus? Como é possível saber o que o Senhor diz, e ainda fazer o contrário?
A razão é que estamos distantes da Palavra de Deus naquela área; esta é a única e grande verdade do por que isto ocorre! Se nos aproximarmos do que Deus diz, recebendo a vida e a revelação do Espírito Santo naquela área, então as outras vozes serão encobertas. Se nos afastarmos da Palavra (e não me refiro ao Livro em si, mas à Palavra VIVA), então as demais vozes é que se sobressairão. Que voz tem prevalecido em tua vida?
Sugerimos abaixo algumas destas muitas espécies de vozes que costumamos ouvir. Para cada uma delas o princípio de vitória é o mesmo: VOLTAR À PALAVRA. Não apenas ler, mas meditar e deixar que o Espírito da Verdade opere no íntimo, avivando a consciência espiritual...
A VOZ DA TENTAÇÃO
As principais fontes usadas pelo maligno para
tentar-nos são:
a) Concupiscência (Desejo intenso de bens ou gozos
materiais e/ou Apetite sexual):
“...cada um é tentado pela sua própria cobiça, quando esta o atrai e seduz.” Tg 1.14
“...cada um é tentado pela sua própria cobiça, quando esta o atrai e seduz.” Tg 1.14
b) Cobiça (Desejo sôfrego, veemente, de
possuir bens materiais; avidez, cupidez e/ou Ambição desmedida de riquezas):
“Ora os que querem ficar ricos caem em tentação e
ciladas ...porque o amor do dinheiro é a raiz de todos os males...” 1Tm 6.9,10
(veja mais: Pv 28.20)
C) Más companhias:
“Filho meu, se os pecadores querem seduzir-te, não
o consintas.” Pv 1.10 (Veja mais: Pv 7.6; 16.29)
) Em meio à pobreza: (Vicente Júnior)
“...empobrecido, não venha a furtar, e profane o
nome de Deus.” Pv 30.9
b) Em meio à riqueza:
“...estando eu farto, te negue e diga: Quem é o
Senhor?.” Pv 30.9
c) Em busca do sucesso:
“...chegaram a Balaão, e lhe disseram...
grandemente te honrarei... amaldiçoa-me este povo.” Nm 22.16,17 (veja mais: Dn
4.30; 5.2; Mt 4.8)
A VOZ DA MAIORIA
Êxodo 17:3 Tendo aí o povo sede de água
murmurou contra Moisés e disse: Por que nos fizeste subir do Egito, para nos
matares de sede, a nós, a nossos filhos e aos nossos rebanhos?
Números 14.22
|
E que todos os homens que viram a minha glória e
os meus sinais, que fiz no Egito e no deserto, e me tentaram estas dez vezes,
e não obedeceram à minha voz,
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23
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Não verão a terra de que a seus pais jurei, e
nenhum daqueles que me provocaram a verá.
A maioria zombou de Noé?
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A VOZ DA DÚVIDA
Dúvida (derivado do latim
dubitare) é um estado mental ou uma emoção entre acreditar e
desacreditar. Ela é a incerteza ou desconfiança de um fato, uma ação, de uma
asserção ou de uma decisão. Dúvida tende a ser totalmente racional
e nos causa a hesitação de agir,
Salmo 78.21
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Portanto o Senhor os ouviu, e se
indignou; e acendeu um fogo contra Jacó, e furor também subiu contra Israel;
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22
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Porquanto não creram em Deus, nem
confiaram na sua salvação;
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23
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Ainda que mandara às altas nuvens,
e abriu as portas dos céus,
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24
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E chovera sobre eles o maná para
comerem, e lhes dera do trigo do céu.
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25
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O homem comeu o pão dos anjos; ele
lhes mandou comida a fartar.
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26
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Fez soprar o vento do oriente nos
céus, e o trouxe do sul com a sua força.
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27
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E choveu sobre eles carne como pó,
e aves de asas como a areia do mar.
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28
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E as fez cair no meio do seu
arraial, ao redor de suas habitações.
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29
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Então comeram e se fartaram bem;
pois lhes cumpriu o seu desejo.
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30
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Não refrearam o seu apetite. Ainda
lhes estava a comida na boca,
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31
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Quando a ira de Deus desceu sobre
eles, e matou os mais robustos deles, e feriu os escolhidos de Israel.
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32
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Com tudo isto ainda pecaram, e não
deram crédito às suas maravilhas.
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33
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Por isso consumiu os seus dias na
vaidade e os seus anos na angústia.
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34
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Quando os matava, então o
procuravam; e voltavam, e de madrugada buscavam a Deus.
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35
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E se lembravam de que Deus era a
sua rocha, e o Deus Altíssimo o seu Redentor.
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36
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Todavia lisonjeavam-no com a boca,
e com a língua lhe mentiam.
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37
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Porque o seu coração não era reto
para com ele, nem foram fiéis na sua aliança.
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A VOZ DA GANÂNCIA
João 12
¶
Foi, pois, Jesus seis dias antes da páscoa a Betânia, onde estava Lázaro, o
que falecera, e a quem ressuscitara dentre os mortos.
|
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2
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Fizeram-lhe,
pois, ali uma ceia, e Marta servia, e Lázaro era um dos que estavam à mesa
com ele.
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3
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Então
Maria, tomando um arrátel de unguento de nardo puro, de muito preço, ungiu os
pés de Jesus, e enxugou-lhe os pés com os seus cabelos; e encheu-se a casa do
cheiro do unguento.
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4
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Então,
um dos seus discípulos, Judas Iscariotes, filho de Simão, o que havia de
traí-lo, disse:
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5
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Por
que não se vendeu este unguento por trezentos dinheiros e não se deu aos
pobres?
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6
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Ora,
ele disse isto, não pelo cuidado que tivesse dos pobres, mas porque era
ladrão e tinha a bolsa, e tirava o que ali se lançava.
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Como diz uma frase antiga: "Alguém
tem que fazer o trabalho sujo"
Judas era o candidato ideal; Interesseiro, ladrão, ambicioso, mentiroso, (João 12:6). Sim poderia ser outra pessoa, mas ninguém apresentava tantas qualificações, judas aproximara-se de Jesus por interesse, roubava o dinheiro das ofertas (como muitos hoje), experimentava o poder de Deus, mas continuava com uma visão interesseira.
Judas era o candidato ideal; Interesseiro, ladrão, ambicioso, mentiroso, (João 12:6). Sim poderia ser outra pessoa, mas ninguém apresentava tantas qualificações, judas aproximara-se de Jesus por interesse, roubava o dinheiro das ofertas (como muitos hoje), experimentava o poder de Deus, mas continuava com uma visão interesseira.
A voz dos mexericos Narrar em segredo e astuciosamente, com o fim de malquistar, intrigar ou enredar. Andar com mexericos; fazer intrigas”.
“Não andarás como mexeriqueiro
entre o teu povo; nem conspirarás contra o sangue do teu próximo. Eu sou o
Senhor. Não odiarás a teu irmão no teu coração; não deixarás de repreender o
teu próximo, e não levarás sobre ti pecado por causa dele.” (Lv.
19.16,17.)
Quando escreveu a Timóteo, Paulo tratou
da questão das viúvas, mostrando quando é que a Igreja deveria sustentá-las e
quando deveria rejeitá-las, instruindo-as a casar-se novamente. E ele atribui
isto a dois tipos de problemas que esta situação estava gerando; um deles era o
mexerico. E ele mostra que por trás do mexerico estava o próprio Satanás,
instigando-o: “Mas rejeita as viúvas mais novas, porque, quando se tornam
levianas contra Cristo, querem casar-se; tendo já sua condenação por haverem
violado sua primeira fé; e, além disto, aprendem também a ser ociosas, andando
de casa em casa; e não somente ociosas, mas também faladeiras e intrigantes,
falando o que não convém. Quero pois que as mais novas se casem, tenham filhos,
dirijam sua casa, e não deem ocasião ao adversário de maldizer; porque já
algumas se desviaram, indo após Satanás.” (1 Tm. 5.11-15.)
Paulo atribui o ser “faladeira e intrigante” a seguir Satanás. É óbvio que o diabo não apareceu pessoalmente a estas mulheres mandando que fofocassem, mas fez isto de maneira invisível, pois o agir dele é espiritual; é ele que está por trás instigando o mexerico. E quando a pessoa segue este caminho, está seguindo a Satanás, pois ele é quem instiga a intriga!
Paulo atribui o ser “faladeira e intrigante” a seguir Satanás. É óbvio que o diabo não apareceu pessoalmente a estas mulheres mandando que fofocassem, mas fez isto de maneira invisível, pois o agir dele é espiritual; é ele que está por trás instigando o mexerico. E quando a pessoa segue este caminho, está seguindo a Satanás, pois ele é quem instiga a intriga!
1. MEXERICO: No
português é “intriga, bisbilhotice” é simplesmente aquele tipo de crente que
leva e traz com por ex. “você ouviu falar” este tipo coisa promove a fofoca
dentro da Igreja, ou seja, passa ser um agente do diabo.
A – O mexeriqueiro tem um único objetivo prejudicar e ferir;
B – O mexeriqueiro tem o cuidado de diminuir o conceito de alguém sob a cobertura de uma justa indignação; Sl. 15.03
C – Sussurros maldosos, notícias distorcidas calúnia são pecados condenados Bb. Lv. 19.16; Pv. 10.18; IICo. 12.20;
D – A ociosidade leva o crente a ocupar-se com tais atos de forma insensato, e passa a ser um viciado. Ef. 04.29-32
E - Quando alguma coisa te estigar, para o mexerico; passa a injuria por 3 portas de ouro:
1 – Isto é verdade 2 – isto é necessário 3 – Isto é gentil.
Depois de passar por este teste de realidade, então poderá relatar o caso.
A VOZ DO DESÂNIMO
Hebreus 12
1
|
¶
Portanto nós também, pois que estamos rodeados de uma tão grande nuvem de
testemunhas, deixemos todo o embaraço, e o pecado que tão de perto nos
rodeia, e corramos com paciência a carreira que nos está proposta,
|
2
|
Olhando
para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava
proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do
trono de Deus.
|
3
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Considerai,
pois, aquele que suportou tais contradições dos pecadores contra si mesmo,
para que não enfraqueçais, desfalecendo em vossos ânimos.
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A voz do preconceito
1
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¶ E ouviram os apóstolos, e os irmãos que estavam
na Judéia, que também os gentios tinham recebido a palavra de Deus.
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2
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E, subindo Pedro a Jerusalém, disputavam com ele
os que eram da circuncisão,
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3
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Dizendo: Entraste em casa de homens incircuncisos,
e comeste com eles.
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4
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Mas Pedro começou a fazer-lhes uma exposição por
ordem, dizendo:
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5
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Estando eu orando na cidade de Jope, tive, num
arrebatamento dos sentidos, uma visão; via um vaso, como um grande lençol que
descia do céu e vinha até junto de mim.
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6
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E, pondo nele os olhos, considerei, e vi animais
da terra, quadrúpedes, e feras, e répteis e aves do céu.
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7
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E ouvi uma voz que me dizia: Levanta-te, Pedro;
mata e come.
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8
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Mas eu disse: De maneira nenhuma, Senhor; pois,
nunca em minha boca entrou coisa alguma comum ou imunda.
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9
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Mas a voz respondeu-me do céu segunda vez: Não
chames tu comum ao que Deus purificou.
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10
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E sucedeu isto por três vezes; e tudo tornou a
recolher-se ao céu.
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11
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E eis que, na mesma hora, pararam, junto da casa
em que eu estava, três homens que me foram enviados de Cesareia.
|
12
|
E disse-me o Espírito que fosse com eles, nada
duvidando; e também estes seis irmãos foram comigo, e entramos em casa
daquele homem;
|
13
|
E contou-nos como vira em pé um anjo em sua casa,
e lhe dissera: Envia homens a Jope, e manda chamar a Simão, que tem por
sobrenome Pedro,
|
14
|
O qual te dirá palavras com que te salves, tu e
toda a tua casa.
|
15
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E, quando comecei a falar, caiu sobre eles o
Espírito Santo, como também sobre nós ao princípio.
|
16
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E lembrei-me do dito do Senhor, quando disse:
João certamente batizou com água; mas vós sereis batizados com o Espírito Santo.
|
17
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Portanto, se Deus lhes deu o mesmo dom que a nós,
quando havemos crido no Senhor Jesus Cristo, quem era então eu, para que
pudesse resistir a Deus?
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A VOZ DO MEDO
É Normal Ficar Assustado
A Decisão: Temer ou Não Temer
A Fé não Nega a Prudência
O
profeta Eliseu, guiado por Deus, estava derrotando o exército sírio sozinho.
Cada vez que eles se preparavam para atacar Israel, o profeta avisava o rei
israelita, que conseguia emboscar o inimigo antes que atacasse. O rei da Síria
suspeitava que houvesse um espião em seu próprio governo, mas era assegurado
por seus homens que Eliseu era o responsável por suas derrotas. O rei declarou
guerra a Eliseu. Durante a noite, seu exército cercou a cidade onde o profeta
vivia.
O jovem
que trabalhava com Eliseu levantou-se muito cedo na manhã seguinte e viu as
tropas cercando a cidade. Ele ficou assustado e correu a Eliseu: "O
que vamos fazer?" (2 Reis 6:15, BLH). Com seus olhos naturais, ele
viu a insuperável força do inimigo e sua própria fraqueza.
Mas
Eliseu viu a situação de modo diferente. De seu ponto de vista espiritual, o
exército não representava uma ameaça. Ele confortou o jovem: "Não
tenha medo, pois aqueles que estão conosco são mais numerosos do que os que
estão com eles" (2 Reis 6:16, BLH).
A VOZ DO COMODISMO
“Levantai-vos e andai, porque não será aqui o vosso descanso; por causa da corrupção que destrói, sim, que destrói grandemente” (Mq 2:10).
Que Deus o abençoe, e que sua voz fale mais alto em sua vida!
Ótimo Estudo Parabéns.
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